R$ 200 milhões em obras chegam às comunidades de Osasco — o que muda?
O governo federal investe em infraestrutura, moradia e urbanização de favelas em Osasco (SP) como parte do plano nacional Novo PAC Seleções 2025.
Três comunidades de Osasco, na Grande São Paulo – Favela da 13 (bairro Jaguaripe), Comunidade do Limite (Santa Maria) e Jardim Rochdale – receberão R$ 200 milhões em investimentos federais, segundo anúncio feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 25 de julho de 2025. Esses recursos fazem parte dos R$ 2 bilhões destinados ao estado de São Paulo, dentro de um total de R$ 4,67 bilhões para 49 comunidades do país no programa Novo PAC Seleções – Periferia Viva.
Infraestrutura e urbanização
No Jardim Rochdale, uma área tradicionalmente vulnerável a alagamentos, a nova etapa do projeto prevê:
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166 novas moradias,
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melhoria em 319 unidades já existentes,
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praça pública, drenagem, pavimentação, redes de água, esgoto, iluminação e recuperação ambiental, com trabalho social para 481 famílias.
Nas favelas da 13 e do Limite, a iniciativa inclui a construção de 240 novas unidades na Favela da 13 e 194 na do Limite, além de projetos de infraestrutura e regularização fundiária.
Mais do que obras: cidadania e participação
A segunda fase da urbanização será guiada por um Plano de Ação Periferia Viva, elaborado com a comunidade local, garantindo participação social no processo de definição das obras e serviços.
O programa Periferia Viva, dentro do Novo PAC Seleções, integra 17 ministérios e visa urbanizar assentamentos informais com foco em saneamento, mobilidade, habitação, regularização fundiária e equipamentos urbanos, além de ações sociais, culturais e de educação.
Impacto geral
Os R$ 4,67 bilhões anunciados no evento em Osasco atenderão 49 comunidades em 32 municípios de 12 estados brasileiros, mobilizando cerca de 375 mil famílias por meio de 5.600 unidades do Minha Casa Minha Vida, financiamento habitacional e melhorias domiciliares.
Em São Paulo, o total de investimentos do programa no eixo Periferia Viva chega a R$ 2 bilhões, levando obras integradas a 13 comunidades estaduais.
Por que isso importa
Segundo Lula, “é na cidade que o povo reivindica ônibus, asfalto, coleta de lixo, médico” — o foco é conectar as periferias às políticas públicas essenciais. A expectativa é transformar a realidade urbana dessas comunidades, reduzindo desigualdades e promovendo cidadania.

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