Herança Digital: Quem Fica com Sua Vida Online?
Especialistas explicam como organizar seus dados digitais e evitar conflitos no futuro
Você já parou para pensar no que acontece com suas redes sociais, e-mails, senhas e arquivos na nuvem depois da sua morte?
Esses ativos virtuais fazem parte do que é chamado de herança digital, e têm ganhado cada vez mais importância nos processos de inventário e planejamento sucessório.
De acordo com os advogados Dra. Shirley e Dr. Rossi, do escritório Passos e Oliveira Advogados, é possível organizar o destino da sua vida digital com antecedência e segurança jurídica.
Posso deixar em testamento o destino das minhas redes sociais?
Sim. Você pode definir em testamento se deseja que seus perfis sejam excluídos, transformados em memorial ou mesmo transferidos a alguém de confiança.
A família pode pedir a exclusão de um perfil após a morte?
Sim. Dependendo da plataforma, familiares podem solicitar a exclusão apresentando documentos como certidão de óbito e prova de vínculo. No entanto, cada empresa tem suas próprias regras.
Quem pode acessar arquivos em nuvem, e-mails e dados armazenados?
Essas informações podem fazer parte do espólio e, com autorização judicial ou previsão em testamento, os herdeiros podem solicitar o acesso. Porém, esse acesso não é automático.
É possível transformar um perfil em memorial?
Sim. Redes sociais como Facebook e Instagram oferecem a opção de transformar o perfil em um memorial digital, preservando as postagens e marcando a pessoa como falecida.
Organizar sua herança digital é um ato de responsabilidade que protege a memória de quem se foi e evita conflitos entre herdeiros. Para orientações adequadas, consulte profissionais especializados como a Dra. Shirley e o Dr. Rossi, do escritório Passos e Oliveira Advogados.
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