🏛 Câmara de Osasco aprova projeto de Alexandre Capriotti para combater FIV e FeLV em gatos

🏛 Câmara de Osasco aprova projeto de Alexandre Capriotti para combater FIV e FeLV em gatos

Num gesto que une política pública e responsabilidade social, a Câmara Municipal de Osasco aprovou, nesta quinta-feira (16), o Projeto de Lei 148/2025, de autoria do vereador Alexandre Capriotti (PL), que institui a campanha “Todos Contra a FIV e FeLV” no calendário oficial da cidade. A proposta visa conscientizar a população sobre duas doenças virais graves que afetam exclusivamente os gatos: a Imunodeficiência Viral Felina (FIV) e a Leucemia Viral Felina (FeLV).

A iniciativa, que será realizada anualmente no mês de agosto, pretende mobilizar tutores, profissionais da saúde animal e a sociedade em geral para prevenir, diagnosticar precocemente e reduzir os impactos dessas enfermidades. “É de extrema importância que nós possamos trazer para Osasco campanhas de conscientização”, afirmou Capriotti durante a 59ª sessão ordinária.

Doença silenciosa, política lúcida

A FIV e a FeLV não têm cura. Comprometem o sistema imunológico dos gatos, tornando-os vulneráveis a infecções e outras complicações. A transmissão ocorre por vias distintas: a FIV, principalmente por mordidas em brigas; a FeLV, por contato com urina, fezes, leite materno e objetos contaminados. A prevenção passa por medidas simples, como castração, manejo responsável e restrição ao acesso às ruas.

Ao propor a campanha, Capriotti não apenas legisla — ele reconhece que o cuidado com os animais é também uma questão de saúde pública e civilidade urbana. Em tempos de polarização e pautas rasas, iniciativas como essa devolvem à política seu papel original: servir ao bem comum com inteligência e propósito.

Educação como antídoto contra o descaso

A campanha “Todos Contra a FIV e FeLV” é mais do que uma ação pontual. É uma tentativa de romper o ciclo da desinformação que mata em silêncio. Ao colocar o tema no calendário oficial, a Câmara de Osasco sinaliza que o cuidado com os animais não é luxo, é dever — e que políticas públicas podem, sim, nascer da escuta sensível e da ação concreta.

Que este projeto inspire outras cidades a fazer o mesmo: legislar com empatia, agir com rigor e comunicar com clareza. Porque quando a política se alia à ciência e à compaixão, quem ganha é a sociedade inteira — inclusive seus gatos.

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