A morte de Daniel Antonio Francisco Ferreira, 23 anos, em Osasco, escancara uma tragédia silenciosa que se alastra por bares e adegas da região: a comercialização de bebidas adulteradas com metanol. O jovem passou mal após um churrasco em casa, no bairro São Pedro, onde consumiu produtos comprados em uma adega próxima. Em menos de quatro dias, perdeu a visão, sofreu uma parada cardíaca e morreu.
O caso não é isolado. A prima de Daniel e o namorado dela, que também participaram do evento, morreram dias depois com sintomas semelhantes. A Polícia Civil investiga se há ligação entre as mortes e outras ocorrências registradas em municípios vizinhos. O governo estadual já confirmou 20 casos de intoxicação por metanol e mais de 180 em análise.
O metanol é um solvente industrial — não uma substância para consumo humano. Quando ingerido, pode causar cegueira, falência renal e morte. A presença desse veneno em bebidas comercializadas ilegalmente revela um colapso na fiscalização e uma negligência criminosa por parte de quem vende.
Não se trata apenas de um problema de saúde pública. É uma questão de segurança, de responsabilidade institucional e de respeito à vida. A população precisa ser informada, os estabelecimentos precisam ser fiscalizados e os culpados, responsabilizados.
O Jornal Comarca Paulista seguirá acompanhando o caso, cobrando respostas das autoridades e alertando a comunidade sobre os riscos. Porque informar é proteger — e proteger é agir.
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