quinta-feira, 16 outubro,2025
InícioCotidianoVítimas de Violência Doméstica em SP Recebem Auxílio-Aluguel para Recomeçar

Vítimas de Violência Doméstica em SP Recebem Auxílio-Aluguel para Recomeçar

Programa estadual já destinou R$ 3,8 milhões para vítimas de violência doméstica em 552 municípios paulistas, fortalecendo a rede de proteção feminina.

Em São Paulo, mais de 2,2 mil mulheres vítimas de violência doméstica estão a receber um importante suporte do Governo do Estado: o auxílio-aluguel, benefício que garante uma renda mensal para que estas mulheres possam se afastar de situações de risco e reconstruir as suas vidas.

A iniciativa, que integra as ações do Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, já está presente em 552 municípios paulistas e representa um avanço significativo nas políticas públicas voltadas à proteção e autonomia feminina.

Como funciona o auxílio-aluguel?

O benefício consiste no pagamento de R$ 500 por mês, por até seis meses, com possibilidade de prorrogação pelo mesmo período caso a situação de vulnerabilidade persista. O valor é depositado em uma poupança social do Banco do Brasil, que pode ser movimentada tanto pelo aplicativo como em agências físicas.

Entre março e agosto de 2025, o Governo de São Paulo já desembolsou R$ 3,8 milhões, o que corresponde a 7,7 mil pagamentos realizados em todo o estado.

Quem pode solicitar o benefício?

Para ter acesso ao auxílio, a mulher precisa:

  • Residir no estado de São Paulo;

  • Possuir uma medida protetiva vigente;

  • Comprovar renda familiar de até dois salários-mínimos antes da separação do agressor;

  • Apresentar documentos que comprovem a vulnerabilidade, como relatório psicossocial ou inscrição no CadÚnico.

O pedido deve ser feito junto à rede municipal de Assistência Social, onde ocorre o primeiro atendimento, a análise documental e o encaminhamento à Secretaria de Desenvolvimento Social.

Onde buscar ajuda?

As mulheres que vivem situações de violência podem procurar apoio em diferentes serviços:

  • CRAS (Centros de Referência da Assistência Social)

  • CREAS (Centros de Referência Especializados de Assistência Social)

  • Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs)

  • UBSs e hospitais

  • Ministério Público, Defensoria Pública e OAB

Esses espaços oferecem acolhimento, orientações e os encaminhamentos necessários para garantir proteção e segurança.

Agosto Lilás e o movimento SP por Todas

O Agosto Lilás e o movimento SP por Todas reforçam a importância da ampliação da rede de proteção às mulheres. Além do auxílio-aluguel, o governo lançou o aplicativo SP Mulher Segura, que conecta a polícia diretamente caso o agressor se aproxime, e investiu em novas salas da Delegacia da Defesa da Mulher 24 horas.

Essas iniciativas visam não apenas a proteção imediata, mas também o fortalecimento da autonomia profissional e financeira das mulheres em situação de violência.

Artigos Relacionados

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui