Enquanto Brasília se perde em disputas ideológicas e o governo federal patina na execução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), Osasco dá um passo firme rumo à liderança regional em políticas públicas com impacto global. Nos dias 9 e 10 de outubro, o município sedia o Fórum “ODS em Ação: O Protagonismo dos Municípios na Implementação da Agenda 2030” — um evento que vai além do discurso e coloca prefeitos, gestores e especialistas frente a frente com os desafios reais da sustentabilidade.
Organizado pela Secretaria de Planejamento e Gestão da Prefeitura de Osasco, com apoio da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP), do Programa Cidades Sustentáveis, do CIOESTE e da União Europeia, o Fórum será realizado na Sala Luiz Roberto Claudino da Silva, reunindo representantes dos 13 municípios do oeste paulista e convidados de peso da esfera nacional.
A programação inclui debates sobre saúde, educação, mobilidade, meio ambiente e inclusão social — todos temas que, na prática, são responsabilidade dos municípios, embora ainda dependam de repasses e diretrizes de instâncias superiores. A assinatura da Carta-Compromisso pelo prefeito Gerson Pessoa, formalizando a adesão ao programa “Meu Município pelos ODS”, é um gesto político que merece atenção: trata-se de uma afirmação clara de que Osasco quer — e pode — liderar a transformação.
Entre os nomes confirmados estão Zuleica Goulart, coordenadora do Programa Cidades Sustentáveis, Daniel Miranda, especialista em relações institucionais, e Lavito Bacarissa, secretário-executivo da Comissão Nacional dos ODS. A presença desses atores reforça o peso técnico e estratégico do evento, que não se limita à retórica ambientalista — mas busca soluções concretas para problemas urbanos.
A Agenda 2030, lançada pela ONU, propõe 17 objetivos que vão da erradicação da pobreza à ação contra as mudanças climáticas. Mas é no território municipal que essas metas se tornam políticas públicas. E é justamente aí que Osasco se destaca: ao assumir o protagonismo, rompe com o modelo centralizador e mostra que cidades bem geridas podem ser laboratórios de inovação social.
Para empresários, autônomos e tomadores de decisão da região, o Fórum é mais do que um evento — é um convite à ação. A sustentabilidade deixou de ser pauta de ONG e virou diferencial competitivo, critério de financiamento e exigência do consumidor. Participar do debate é entender o futuro antes que ele chegue.
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