quinta-feira, 16 outubro,2025
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Dia do Empreendedor: Especialista do Sebrae-SP ensina a evitar os 3 erros mais comuns ao abrir um negócio

Comportamentos impactam no desenvolvimento e sucesso dos pequenos negócios

No dia 5 de outubro é celebrado o Dia do Empreendedor e o Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa. A data foi escolhida em comemoração à criação do Estatuto da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, em 1999, por meio da Lei nº 9.841, regulamentado pela Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (Lei Complementar nº 123/2006).

Acostumada a acompanhar diariamente pessoas interessadas em começar seu próprio negócio, a analista de negócios do escritório regional do Sebrae-SP em Osasco, Ximene Martins, compartilha que muitos acabam cometendo erros que poderiam ser evitados logo no início da jornada.

“Ter apenas uma boa ideia não é suficiente. Sem compreender como a empresa vai gerar valor, conquistar clientes e se sustentar financeiramente, o risco de insucesso aumenta bastante”, afirma. É necessário estruturar um modelo de negócio claro. Para isso, a profissional indica o uso de ferramentas de gerenciamento estratégico como o Business Model Canvas (BMC), que ajudam a mapear proposta de valor, canais de venda, fontes de receita e estrutura de custos.

Misturar finanças pessoais com as da empresa é um erro frequente que faz com que o empreendedor não tenha clareza sobre custos e resultados, o que compromete tanto a vida pessoal quanto a saúde da empresa.

“Desde o primeiro dia é fundamental separar as finanças. Abrir uma conta bancária exclusiva para o negócio e manter um controle organizado do fluxo de caixa facilita a gestão e evita surpresas”, aconselha.

Subestimar a importância do cliente é mais um comportamento a ser evitado. Muitos empreendedores se concentram no produto ou serviço, mas deixam de validar se realmente estão atendendo às necessidades do público. Para não cometer esse erro é necessário conversar com seus clientes, fazer testes, coletar feedback e estar disponível para ajustar a oferta.

Além de atenção a esses comportamentos, empreender também exige capacidade de adaptação constante e resiliência diante das dificuldades.

Líder de vendas corporativas, Fabiana Ciriaco de Souza começou a empreender em 2020 durante a pandemia de Covid-19. “Sentia medo de trabalhar fora e colocar meus pais em risco. Havia acabado de concluir um curso de gastronomia e, como sempre gostei da área, comecei a produzir bolos de pote para vender”, recorda. A venda era feita por entrega ou retirada seguindo o protocolo de distanciamento social. Em 2022, a empreendedora decidiu focar nas vendas de doces e massas artesanais via delivery, segmento em que atua até hoje na Autênticas Massas e Delícias Ciriacco.

A empreendedora teve dificuldades com a parte financeira no início de seu negócio. “Comecei em casa, sem muitos fornecedores na região e com localização desfavorável, e misturava as finanças pessoais com as do negócio. Não tinha um controle separado de caixa e não sabia como calcular todos os custos de forma correta”, diz.

Com o tempo e apoio do Sebrae-SP, ela aprendeu a organizar melhor o fluxo de caixa, registrar entradas e saídas de forma separada, planejar os investimentos e está tentando até prever períodos de menor movimento.

Fabiana destaca entre suas principais conquistas ter clientes fiéis e o reconhecimento do sabor e da dedicação colocados em cada prato. “Empreender me mostrou que coragem e paixão podem transformar medo em força e sonhos em realidade”, conta.

Há quatro anos empreendendo no segmento de acessórios femininos, Deise Assis também começou seu negócio durante a pandemia. “Recebi o auxílio emergencial e pensei em uma forma de multiplicar esse dinheiro. Criei o Instagram da loja e comecei a vender”, relembra.

As vendas foram aumentando e a moradora de Osasco decidiu trabalhar com carteira assinada por um ano para juntar recursos e abrir uma loja física da Margarida Acessórios. Durante esse período, ela manteve as vendas pelas redes sociais. A empreendedora avalia que ter seu próprio espaço foi sua maior conquista.

Para ela, o maior desafio é aumentar as vendas e seguir crescendo. Em relação às finanças, conta que no início todo dinheiro que entrava com as vendas era usado para repor mercadoria. Com o tempo, Deise começou a separar uma parte do valor direcionada a ela mesma e a outra para despesas e investimentos na empresa. Seu objetivo no momento é se organizar para manter um capital de giro, a fim de garantir mais estabilidade e segurança ao seu negócio.

“Empreender é desafiador, mas quando o empreendedor busca informação e apoio especializado, as chances de sucesso aumentam significativamente”, avalia Ximene que destaca o trabalho do escritório regional do Sebrae-SP em Osasco no apoio a cada passo dessa jornada, com capacitações, consultorias e ferramentas práticas para transformar ideias em negócios sólidos.

Imagem: Freepik

Assessoria de Imprensa a serviço do Sebrae-SP

Escritório Regional Osasco

Ariane Gomes

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